Quais as diferenças entre reuso de água e aproveitamento de água das chuvas?

Quais as diferenças entre reuso de água e aproveitamento de água das chuvas?

Entenda as diferenças entre reuso de água e aproveitamento de água das chuvas e saiba qual dos tipos é ideal para você.

Os problemas da escassez da água são enfrentados por países de todo o mundo em decorrência do desenvolvimento desordenado das cidades, da poluição dos recursos hídricos, do crescimento populacional e industrial, entre outros. Esses fatores geram um aumento na demanda pela água, provocando o esgotamento desse recurso.

Outro fator importante é a disponibilidade dos recursos hídricos nas regiões do mundo e até no Brasil, pois mesmo que tenhamos 13,7% de toda a água superficial da Terra, desse total, 70% está localizado na região amazônica e apenas 30% está distribuído pelo resto do país. Além disso, ao passo que há industrialização, também existe um grande potencial de contaminação, o que vai restringindo ainda mais as fontes de água e cada vez mais as pessoas tentam utilizar novas técnicas para conseguir diminuir o gasto e consumo.

Em muitas cidades ou locais em que não há disponibilidade de água, necessita-se de soluções que lidem com o contexto, especificidade e características da área.

Essa solução pode ser, por exemplo, reuso e reaproveitamento de água de chuva para fins não potáveis, no caso das áreas rurais. Com o tratamento correto, podem ser destinadas a fins potáveis também.

No entanto, quando falamos de reaproveitamento ou reuso de água e aproveitamento de água de chuva, existe uma diferença, pois cada tipo tem uma necessidade diferente de tratamento, manejo e da localidade (rural ou urbana).

Vamos entender qual a diferença desses tipos de águas:

Águas residuárias

Também chamadas de águas residuais, são todas as águas descartadas que resultam da utilização de diversos processos. O artigo 2º da Resolução nº 54 de 28 de novembro de 2005, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRHclassifica essas águas como: “esgoto, água descartada, efluentes líquidos de edificações, indústrias, agroindústrias e agropecuária, tratados ou não”. Já a Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) exemplifica que águas residuais domésticas são oriundas de banheiros, cozinhas, lavagens de pavimentos domésticos; águas residuais industriais são provenientes de processos industriais.

Água de reúso

No artigo já citado da CNRH, é considerada água de reuso aquela água residuária encontrada dentro dos padrões exigidos para sua utilização nas modalidades pretendidas, ou seja, o reuso de água consiste no reaproveitamento de determinada água que foi insumo ao desenvolvimento de uma atividade humana. Este reaproveitamento ocorre a partir da transformação da água residuária gerada em determinada atividade em água de reuso. Esta transformação ocorre mediante tratamento. Segundo bases científicas, a reutilização pode ser direta ou indireta, decorrente de ações planejadas ou não:

Reuso indireto não planejado da água

Ocorre quando a água, utilizada em alguma atividade humana, é descarregada no meio ambiente e novamente utilizada à jusante (rio-abaixo), em sua forma diluída, de maneira não intencional e não controlada.

Reuso indireto planejado da água

Ocorre quando os efluentes, depois de tratados, são descarregados de forma planejada nos corpos de águas superficiais ou subterrâneas, para serem utilizadas à jusante, de maneira controlada, no atendimento de algum uso benéfico. Prevê que exista também um controle sobre as eventuais novas descargas de efluentes no caminho, garantindo assim que o efluente tratado estará sujeito apenas a misturas com outros efluentes que também atendam ao requisito de qualidade do reuso pretendido.

Reuso direto planejado da água

Acontece quando os efluentes, após tratados, são encaminhados diretamente de seu ponto de descarga até o local do reuso, não sendo descarregados no meio ambiente. É o caso com maior ocorrência, destinando-se a uso em indústria ou irrigação.

Água pluvial

As águas de chuva são consideradas muitas vezes como esgoto, pois, usualmente, passam pelos telhados e pisos e vão para as bocas de lobo onde, como “solvente universal”, carregam todo tipo de impureza dissolvida ou apenas levadas mecanicamente para um córrego e, posteriormente, ao rio. Porém, se for captada em áreas de acesso restrito antes desse caminho, pode ser aproveitada para fins não potáveis sem a necessidade de um tratamento mais complexo.

Mas, para isso, é recomendável que se descarte o primeiro 1 mm ou em áreas urbanizadas até 2 mm, pois estudos comprovaram que esse descarte inicial (first flush) carrega as impurezas suspensas no ar e no telhado que podem conter fezes de animais e matéria orgânica. Esses primeiros milímetros são decorrentes do cálculo do projeto, por exemplo, ao captar a água de um telhado, o seu tamanho e o quanto chove na região (que pode ser encontrado aqui). Esses serão fatores determinantes para o projeto do descarte inicial e do tamanho do tanque de armazenamento.

Usualmente, adota-se 1 mm de chuva em 1 m² de telhado que é igual a 1 litro de água, ou seja, se o seu telhado for de 50 m², o primeiro 1 mm de chuva seria de 50 litros, que devem ser descartados inicialmente, conduzidas ao sistema de drenagem pluvial e jamais serem conectados a sistemas de coleta de esgoto.

Contudo, o projetista de sistemas deve seguir a norma da ABNT NBR 15527 de 2007, que estabelece as diretrizes para os projetos quanto aos parâmetros da água, pois esse tipo de água não é potável e pode trazer riscos ao ser ingerida e ao entrar em contato com mucosas, assim sendo necessário uma dosagem de cloro no tanque.

Aplicações da água

Segundo a Cetesb, é possível utilizar água de reuso em algumas situações:
• Irrigação paisagística: parques, cemitérios, campos de golfe, faixas de domínio de autoestradas, campus universitários, cinturões verdes, gramados residenciais e telhados verdes;
• Irrigação de campos para cultivos: plantio de forrageiras, plantas fibrosas e de grãos, plantas alimentícias, viveiros de plantas ornamentais, proteção contra geadas;
• Usos industriais: refrigeração, alimentação de caldeiras, água de processamento;
• Recarga de aquíferos: recarga de aquíferos potáveis, controle de intrusão marinha, controle de recalques de subsolo.
• Usos urbanos não-potáveis: irrigação paisagística, combate ao fogo, descarga de vasos sanitários, sistemas de ar condicionado, lavagem de veículos, lavagem de ruas e pontos de ônibus, etc.
• Finalidades ambientais: aumento de vazão em cursos de água, aplicação em pântanos, terras alagadas, indústrias de pesca.
• Usos diversos: aquicultura, construções, controle de poeira, dessedentação de animais.

A consciência ambiental e a valorização do nosso recurso hídrico é de suma importância e deve ser cada vez mais disseminada a ideia de aproveitamento e reuso. Mas lembre-se: existem no mercado profissionais capacitados para projetar e construir esses sistemas dentro dos parâmetros estabelecidos, então, em qualquer dúvida, procure-nos.

Fonte: https://www.ecycle.com.br/

A Gestão da Água é Crítica Para Garantir a Segurança Alimentar

A Gestão da Água é Crítica Para Garantir a Segurança Alimentar

Os recursos de água doce disponíveis por pessoa no mundo diminuíram mais de 20% nas últimas duas décadas. O dado está no mais recente relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), publicado em novembro de 2020.

O documento The State of Food and Agriculture 2020 aponta que “melhorar a gestão da água, apoiada por uma governança eficaz e instituições fortes, incluindo a segurança da posse e direitos, será crítica para garantir a segurança alimentar e nutricional globalmente”.

Além disso, cerca de 2,2 bilhões de pessoas no planeta têm dificuldade de acesso à água potável e 4,2 bilhões não têm saneamento adequado. Com os impactos das mudanças climáticas previstos até 2050, entre 3,5 bilhões e 4 bilhões de pessoas viverão com acesso limitado à água, sendo que mais de 1 bilhão devem morar em cidades.

Apenas 3% da água do mundo é doce, mas somente metade está acessível (o restante é parte de geleiras e aquíferos inacessíveis). Já o território brasileiro concentra 12% da água doce do mundo. Como é a mesma quantidade de água que circula continuamente pelo planeta, a importância do tratamento é cada vez maior. Pelos dados da ONU, 80% das águas residuais não recebem tratamento antes de serem devolvidas ao meio ambiente.

Saiba mais em:  The State of Food and Agriculture 2020 

Fonte: FAPESP e FAO

Fonte imagem: FAO

5 Passos para o Descarte e Tratamento Correto de Efluentes

5 Passos para o Descarte e Tratamento Correto de Efluentes

Toda empresa deve se preocupar com os resíduos industriais que gera durante o processo de sua produção. Esses resíduos são comumente chamados de efluentes. Tanto podem ser efluentes líquidos ou sólidos. Entre as razões para sua empresa colocar o tratamento de efluentes no topo das prioridades, estão:

  1. Melhorar o processo de tratamento de efluentes para reduzir os custos operacionais,
  2. Cumprir as exigências ambientais de descarte de efluentes,
  3.  Minimizar a poluição ambiental. Uma compreensão completa da natureza e das propriedades dos efluentes da sua empresa é essencial para o controle da poluição.Os 5 passos para o gerenciamento eficaz de efluentes são:

1.    Caracterizar todos os efluentes produzidos no local

Os resíduos são classificados de acordo com suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas.  Os resíduos de Classe I, por exemplo, são aqueles considerados perigosos, pois apresentam risco à saúde e ao meio ambiente ou podem ser inflamáveis, corrosivos, tóxicos, reativos ou patogênicos.  Esses resíduos, se descartados de forma negligente, pode contaminar os rios e lençois freáticos.

Vale lembrar que uma das principais problemáticas relacionadas aos recursos hídricos no Brasil é a falta de estações de tratamento do esgoto.

2.    Implementar um programa de minimização de resíduos para reduzir o volume e a força dos efluentes

Antes de rever a operação de sua Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), as empresas devem ser encorajadas a tomar medidas para minimizar a quantidade do efluente criado pelos processos de produção.  Produzir menos efluentes em primeiro lugar reduzirá as demandas feitas na ETE e, assim, economizará dinheiro e esforços. Rever desde vazamentos a processos para alcançar essa otimização.

3.    Incorporar condicionamento e tratamento de processo, quando apropriado

 Exemplos dos impactos que podem ocorrer quando os resíduos industriais são descartados sem tratamento: metais pesados ou toxinas que podem poluir águas receptoras, ou seja, mananciais. Essas águas se tornam impróprias para abastecimento e representam uma ameaça para o meio ambiente.

Torna-se um problema ambiental, passível de grandes multas e que pode ser evitado com medidas de manejamento correto dos efluentes com uma empresa responsável, preocupada com a água e saúde. 

4.    Determinar instalações de separação para adequar as opções de tratamento de resíduos e destinação final

 Projeto de instalações e melhores práticas de gestão operacional são necessários para minimizar o risco de poluição ambiental.

 5.    Otimizar o desempenho da ETE.

Para fazer o descarte de forma correta, as indústrias devem seguir a legislação ambiental vigente, certificando-se de separar o lixo e enviar para as empresas de saneamento. Por essa razão, a maioria das empresas opera uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE). O gerenciamento e controle efetivos dos processos usados ​​no tratamento de efluentes químicos ajudarão sua empresa a:

  • Reduzir seus custos operacionais e, assim, aumentar os lucros;
  • Alcançar um cumprimento mais efetivo da legislação;
  • Melhorar a imagem pública;
  • Reduzir os custos do tratamento de efluentes líquidos.

Algumas empresas conseguem economias de custo significativamente maiores, melhorando o desempenho de sua ETE. Através de uma ETE Compacta é possível reduzir os custos associados à operação da estação de tratamento de efluentes em pelo menos 5%. 

ETA e Reuso de Efluente Industrial
ETA e Reuso de Efluente Industrial

Não somente para indústria química, mas a ETE compacta é aplicável a muitas outras empresas que visam operar uma estação de tratamento de efluentes. Lava-jatos, empresas de veículos e até mesmo chácaras e sítios podem se beneficiar de estações compactas de tratamento. 

Quais os riscos para as indústrias que descartam resíduos sem tratamento? Em primeiro lugar, risco à saúde humana, pois os resíduos químicos e tóxicos podem contaminar o meio ambiente ao seu redor, trazendo sérios danos à vida. Se a empresa for descoberta, será autuada por crime ambiental e penalizada com multas severas, além de responder judicialmente pela sua negligência. E o pior: suas atividades poderão ser encerradas.

Existem leis na esfera federal, como a resolução 357 do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente) que prevêem aplicação de multas e punições. Órgãos como a CETESB, no Estado de São Paulo, IBAMA, Ministério Público e Polícia Federal autuam e, em casos extremos, podem até levar à prisão os responsáveis pelas empresas. A Lei 6.938/81, em seu artigo 12 prevê sanção administrativa por danos causados ao meio ambiente, punindo com suspensão ou perda de participação em linhas de financiamento público. Por tudo isso, a importância do tratamento de efluentes químicos com segurança não pode ser subestimada.

Com a preocupação de se adequar à lei e aos decretos, as indústrias buscam soluções para otimizar seus procedimentos de tratamento de efluentes.

É cada vez mais frequente o uso de estação de tratamento biológico, estação de tratamento de água (ETA compacta) para minimizar o descarte dos poluentes no ambiente e otimizar processos internos de uso da água, como no exemplo de caldeiras e torres de resfriamento.

Com mais de 30 anos de experiência, atuando no tratamento de efluentes, a Fusati Ambiental garante a máxima eficiência no atendimento aos clientes que é realizado por uma equipe composta de profissionais e técnicos altamente capacitados.

Temos soluções para estação de tratamento de efluentes industriais e estação de tratamento do esgoto doméstico.

A Fusati desenvolve soluções e sistemas personalizados que vão desde o projeto em 3D até a fabricação, montagem, operação de equipamentos. Dentre algumas das soluções, estão:

Entre as especialidades da FUSATI estão as tecnologias de Osmose Reversa, Filtração e Desinfecção da Água, Outros Métodos de Tratamento e a ETE de Biocombo Compacta com Ultrafiltração Avançada, desenvolvida inteiramente por profissionais especializados.

Outras soluções disponíveis são sistemas de tratamento para água de poço, captação e reuso de água de chuva, além dos filtros residenciais, comerciais e industriais.

A partir da análise físico-química da água, a FUSATI pode determinar qual a melhor solução em filtração ou tratamento de água, com soluções compactas e personalizadas.

A qualidade da água depende muito da localização, terreno, lençol freático e condições geográficas do local.

Por isso, a análise é tão importante para determinar qual o melhor sistema a ser escolhido. A escolha depende ainda da vazão e do uso que será feito da água.

Procure a FUSATI para saber o produto certo para você, com soluções de melhora da qualidade da água, tecnologias de reúso, estações de reaproveitamento da água de chuva, de poço e estações de tratamento de efluentes diversos.

Entre em contato pelo e-mail [email protected], pelo WhatsApp (19) 99608-0239 ou pelo telefone (19) 3301-6666.

O Custo da Água no Brasil

O Custo da Água no Brasil

A cobrança pelo uso da água é um assunto que gera muitos debates, controvérsias e polêmicas no Brasil. Afinal, não é tarefa simples estabelecer um preço justo para o recurso natural essencial para a vida humana, outros seres vivos e para a atividade econômica. Mas você sabia que a cobrança pela utilização da água no país se dá de duas formas?

A tradicional conta de água, que todo mês desembarca na casa dos brasileiros, é a forma mais conhecida. Aqui, estamos falando da fatura referente ao consumo de água fornecida por redes públicas de distribuição, que geralmente também incorpora os serviços de esgoto.  

A outra modalidade de tarifação – que é prevista pela Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei Nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997) – é estabelecida pela União e diz respeito à “Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos”. É um valor cobrado de usuários de água como empresas de saneamento, indústrias e mineradoras pela utilização do recurso captado de rios e outros mananciais das bacias hidrográficas do país.

Por Que Cobrar o Uso de Um Bem Público?

A cobrança pelo uso de águas de domínio da União (rios e recursos hídricos subterrâneos) é uma responsabilidade da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

A Agência estabelece os valores de captação de água bruta no território de seis bacias: Paraíba do Sul; Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ); São Francisco; Doce; Paranaíba; e Verde Grande.

A Lei Nº 9.433, que é popularmente conhecida como “Lei das Águas”, justifica que a cobrança da água nessas bacias se dá por causa de três objetivos:

  1. dar ao usuário uma indicação do real valor da água;
  2. incentivar o uso racional da água;
  3. obter recursos financeiros para recuperação das bacias hidrográficas do país.

A ANA explica que a cobrança pelo uso dos recursos hídricos do país “não é um imposto, mas uma remuneração pelo uso de um bem público, cujo preço é fixado a partir da participação dos usuários da água, da sociedade civil e do poder público no âmbito dos Comitês de Bacia HidrográficaCBHs”.

Rio São Francisco (MG)
Zig Koch / Banco de Imagens ANA
Rio São Francisco (MG)
Zig Koch / Banco de Imagens ANA

E a Definição das Tarifas para o Consumidor?

Quanto você acha que deveria custar um litro de água tratada? Essa é outra pergunta complicada e de resposta para lá de complexa.

Isso porque as tarifas de água no Brasil variam conforme a região, o Estado, os reajustes dos valores da cobrança pelo uso de água (definidos pela ANA para as seis bacias de domínio da União), a disponibilidade de água, os custos da empresa que realiza a captação, o tratamento e a distribuição da água e outros fatores específicos. 

Custo do Tratamento de Água no Brasil

O recém divulgado estudo Contas Econômicas Ambientais da Água (CEAA): Brasil 2013-2017 revelou importantes parâmetros hídricos do Brasil quanto à disponibilidade, oferta, consumo e os custos de água de distribuição e serviços de esgoto.

Realizado por meio de uma parceria entre a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o levantamento compilou resultados nacionais das cinco regiões – Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste – com indicadores físicos e monetários sobre a oferta e a demanda de água no Brasil, pelas atividades econômicas e pelas famílias.

De acordo com dados desse raio-X hídrico do país, as tarifas de água para o consumidor brasileiro podem ter variações de até 245%.

Essa diferença é verificada na comparação entre as tarifas cobradas na região Centro-Oeste (que possui o maior custo de serviços de fornecimento de água e tratamento de esgoto, equivalente a R$ 4,71 por metro cúbico/m3 ou 1.000 litros) e na região Norte, que apresenta o menor valor, de R$ 1,92 por m3.

Considerando as cinco regiões, a tarifa média de água registrada no país é de R$ 3,06/m3.

Custo da Água e de Serviços de Esgoto por Região

RegiãoValor (R$/m3)
Norte1,92
Nordeste2,13
Sudeste3,17
Sul3,80
Centro-Oeste4,71
Fontes: IBGE e ANA

Consumo de Água por Habitante

A média brasileira de consumo de água por dia por cada habitante é de 116 litros, informa o CEAA.

Entre as cinco regiões brasileiras, a Sudeste é aquela que registra o maior consumo de água per capita diário (143 litros/habitante/dia), seguida das regiões Sul (121 litros/h/d) e Centro-Oeste (114 litros/h/d). Na região Norte o consumo diário por cidadão é de 84 litros e em último lugar fica o Nordeste, com 83 litros/dia por habitante.

Quanto ao índice de esgoto coletado (em relação ao volume de água usado pela população) o ranking nacional também traz a região Sudeste na liderança, com 71%. Depois surgem Sul e Centro-Oeste (ambas com 54%), Nordeste (38%) e Norte (14%).

Saiba Mais!

  • Cada brasileiro consome, em média, cerca de 116 litros de água por dia
  •  Em 2017, a retirada total de água no país foi de 3,7 milhões de hectômetros/hm³ (3,7 quatrilhões de litros)
  • O valor para a produção de água de distribuição e serviços de esgoto, em 2017, foi de R$ 56,5 bilhões
  • O consumo total de água no Brasil (menos a que retorna para o meio ambiente) foi de 329,8 trilhões de litros em 2017

Consulte a FUSATI!

Como Tratar Efluentes?

Como Tratar Efluentes?

Como o recurso mais importante da natureza, a água precisa ser preservada e conservada. Entre as medidas de controle da poluição, temos o tratamento de efluentes, que é o tratamento do conjunto de resíduos líquidos produzidos pelo homem, como o esgoto doméstico e os efluentes industriais. Se não tratados, podem causar graves problemas ambientais, mas, Como tratar efluentes?

Obra Wetland Estação de Tratamento de Efluentes Piracicaba 130 Litros por Segundo
Obra Wetland Estação de Tratamento de Efluentes da Cidade de Piracicaba: 130 Litros por Segundo
Estação de Tratamento de Efluente Industrial
Estação de tratamento de água de reuso FUSATI Indústria Alimentícia

O tratamento adequado para cada tipo de efluente depende dos elementos presentes. O indicado é uma análise de amostras coletadas para identificação de diversos parâmetros que vão determinar qual a melhor forma de tratamento.

A necessidade e volume de água de cada empresa são fundamentais no diagnóstico do melhor sistema de filtragem de água que permitirá a redução de custos.

A FUSATI Ambiental projeta sistemas de tratamento que melhor se adaptam a necessidade do cliente, propiciando grandes economias.

Especializada em gerenciamento de projetos para filtros centrais em residências e indústrias, construção e operação de sistemas de tratamento de água, esgoto domésticos e efluentes gasosos e líquidos industriais, utiliza processos físico-químicos e biológicos.

  • Tratamento de águas e efluentes com tecnologias e sistemas selecionados;
  • Estações de tratamento de água, efluentes industriais e sanitários com projetos de engenharia básica e detalhada;
  • Áreas de tratamento de água e efluentes com planejamento de obras;
  • Construção e montagem de ETAs e ETEs supervisionados.

A FUSATI Ambiental trabalha com soluções personalizadas e totalmente alinhadas a exigências legais.

Entre em contato pelo e-mail [email protected], pelo WhatsApp (19) 99608-0239 ou pelo telefone (19) 3301-6666 para auxiliarmos sua empresa.

5 Passos para o Descarte e Tratamento Correto de Efluentes

O Uso Sustentável Da Água Para o Bem Comum

Antes da crise hídrica de 2014, que afetou severamente o Estado de São Paulo, assuntos como o Sistema Cantareira e o Aquífero Guarani passavam bem longe das preocupações e conversas dos cidadãos. Simplesmente não faziam parte do repertório popular. Mas quando as torneiras secaram, e o desabastecimento de água entrou definitivamente na vida das pessoas, esses e outros temas saltaram para o topo das relevâncias sociais, políticas e econômicas.  

Durante o colapso, o Sistema Cantareira, megareservatório responsável pelo abastecimento de uma população de 8,8 milhões de habitantes na Grande São Paulo, atingiu alarmantes e persistentes níveis mínimos de água. No desespero, foi necessário até recorrer ao chamado “volume morto”. O Cantareira quase secou e gerou pânico entre a população. Especialistas do setor hídrico e gestores políticos – também passaram a temer a escassez de votos a seu favor em pleitos futuros.

Concomitantemente, o gigante subterrâneo Aquífero Guarani – cuja área territorial de 1,2 milhão de quilômetros quadrados (km²) transpassa parte do subsolo do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – emergiu como uma possível alternativa para aliviar o estresse do rio Piracicaba, um dos mananciais que abastece o Sistema Cantareira. A possibilidade foi levantada num projeto geológico elaborado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). Para a captação de água do aquífero (que, aliás, já abastece algumas cidades brasileiras) seriam construídos poços artesianos no município de Itirapina (SP).  

No resumo daquela grave estiagem paulista, descobriu-se que ao longo de décadas o país não investiu em infraestrutura, em estratégias/tecnologias para evitar momentos críticos como aquele e muito menos em campanhas educativas sobre o uso racional da água. Ficou explícita a falta de informação da sociedade quanto à importância e ao uso consciente da água.  

Em análise panorâmica, hoje, sabe-se que as alterações climáticas em curso em todo o planeta, o desperdício desenfreado e o crescente aumento de sua demanda – em função da expansão demográfica global e da necessidade de setores como a agricultura e a indústria -, potencializaram drasticamente o consumo de água nas últimas décadas.  

Também há o pensamento uníssono de que o uso sustentável da água, visando garantir sua perpetuação para as gerações futuras, está intimamente relacionado a três frentes: a estatal, que necessita elaborar mais e mais políticas públicas acerca do valor deste recurso hídrico e sua finitude; a social, na qual deve haver a conscientização de uma parcela razoável da população (principalmente aquela que ainda “varre” a garagem com o esguicho, em substituição à vassoura); e a econômica, onde deve haver o engajamento responsável de empresas e companhias que dependem da água em suas rotinas industriais.

Responsabilidade hídrica do setor industrial

No âmbito industrial, a responsabilidade quanto ao manejo da água se manifesta, principalmente, no modo como as fábricas realizam a descarga de seus efluentes industriais em redes de esgotos ou cursos d’água: se devidamente tratados ou sem critérios, de maneira arbitrária e poluente.

Quanto àquelas enquadradas na segunda opção, a decisão dos empresários está na preservação da natureza e atendimento às legislações ambientais, com a instalação de unidades próprias de tratamento de rejeitos líquidos industriais. 

O Grupo FUSATI, por meio de sua divisão FUSATI Ambiental, atende uma boa parcela de clientes corporativos com essa visão estratégica que, trocando em miúdos, na gestão de seus negócios concilia duas coisas: produtividade/ganhos e equilíbrio ecológico/manutenção de biomas.

Norteada por esse binômio, a FUSATI Ambiental desenvolve eficientes projetos compactos de Estações Compactas de Tratamento de Efluentes Industriais que atendem necessidades específicas das mais diversas plantas fabris. Para tais, produz e implanta unidades de alta tecnologia que levam em conta especificidades do processo industrial, dos diferentes tipos de resíduos e de águas que abastecem essas companhias.  

No catálogo de soluções da FUSATI Ambiental também há a oferta de projetos que, simultaneamente, cuidam do tratamento de resíduos e do esgotamento sanitário – são as chamadas Estações de Efluentes e Esgotos Industriais.

Outros dispositivos projetados pela FUSATI Ambiental são as Estações de Tratamento de Água (ETA) e de Reúso de Efluentes Industriais. Com essas unidades, o manejo e os cuidados com a água são garantidos desde a sua coleta (junto à rede pública de abastecimento) até a sua reutilização pós-processo industrial. 

A propósito, o Dia Mundial da Água (22 de março) – data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) – foi celebrado recentemente, com o mais que oportuno tema “Água e Mudança Climática”. Neste ano, contudo, de maneira mais ofuscada devido ao protagonismo da pandemia do coronavírus (Covid-19).

As alterações climáticas e o atual cenário de risco à biossegurança da população mundial justificam, cada vez mais, que as discussões, pesquisas e ações em prol da conservação da água não podem parar. Nesse sentido, é bom destacar que as soluções empresariais da FUSATI Ambiental estão afinadas neste mesmo diapasão, valorizando a importância da água, respeitando questões sanitárias e obedecendo à risca legislações ambientais vigentes.

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