A importância da água para a economia e a consequente necessidade de geri-la e explorá-la de forma adequada é atualmente inquestionável. A água é o recurso ambiental que garante a sobrevivência biológica e que mantém as atividades da indústria, da agricultura, do comércio, da geração de energia e de todos os segmentos vinculados ao fornecimento de produtos e serviços. O uso adequado e a gestão eficiente dos recursos hídricos, portanto, são questões de interesse público.

No ambiente hospitalar o consumo de água é muito alto e a sua qualidade segue critérios de potabilidade e minerabilidade diferenciados. A água que é considerada própria para o consumo humano não é assim considerada para o uso hospitalar. Isso porque, dependendo do tipo de uso os requisitos de pureza variam de forma a evitar possíveis focos de contaminação e complicações na saúde dos pacientes.

Cada uma das aplicações da água em hospitais exigem qualificações específicas que determinam o nível de segurança para seu uso. Dentre as principais aplicações do uso da água nos hospitais estão:

  • Higiene pessoal dos funcionários e pacientes;
  • Preparo de alimentos;
  • Higienização das instalações, lavagem utensílios de cozinha e roupas de cama e banho;
  • Higienização de materiais de saúde;
  • Procedimentos como a hemodiálise.
O Tratamento da Água no Ambiente Hospitalar

A Importância do Tratamento da Água num Hospital

O Ministério da Saúde, o Conselho Nacional do Meio AmbienteConama e a Agência Nacional de Vigilância SanitáriaANVISA determinam a realização periódica de análises de água visando a preservação e/ou o monitoramento da qualidade da água utilizada nas suas diversas aplicações dentro dos hospitais. As análises de água hospitalar detectam a presença de elementos que possam comprometer a sua qualidade, como microrganismos, metais, resíduos químicos etc. É certo, portanto que, dentro do ambiente hospitalar o controle de qualidade da água é de extrema importância e deve seguir à risca os critérios previstos na legislação aplicável.

No caso da hemodiálise, por exemplo, a qualidade da água é crucial para a garantia da vida uma vez que os pacientes renais estão suscetíveis a altos riscos de contaminação. Durante uma única sessão, com duração de cerca de quatro horas, são necessários até 400 litros de água desde o processo inicial. A água entra em contato direto com a corrente sanguínea do paciente para que ocorra a diluição de soluções concentradas de sais e a filtração no sangue e por isso a sua qualidade e pureza precisa ser rigidamente controlada. Se não for corretamente tratada, a água pode transferir vários contaminantes (químicos, bacteriológicos e tóxicos) para os pacientes, podendo causar diversos sintomas, induzir alterações metabólicas importantes ou até levar à morte.

O tratamento, armazenagem e distribuição da água a ser utilizada no processo de hemodiálise devem seguir as normas estabelecidas pelas autoridades governamentais e são feitos por meio de aparelhos tecnológicos específicos como filtros de águas, abrandadores, filtros de carvão ativado, deionizadores, filtros de carvão ativado, ultrafiltração e osmose reversa.

A purificação da água se inicia com o pré-tratamento que consiste em filtração, abrandamento e adsorção de substâncias através de carvão ativado. O filtro central remove corpúsculos e resíduos presentes na água, os abrandadores removem íons de cálcio e magnésio e outros cátions polivalentes como o ferro e o manganês, e, o filtro de carvão ativado adsorve cloraminas e substâncias orgânicas. Finalizado o pré-tratamento dá-se início ao tratamento propriamente dito, que pode ser realizado pelo método osmose reversa. A osmose reversa, em síntese, é realizada por meio de um processo que consiste na passagem da água pura de uma solução salina através de uma membrana semipermeável. As membranas dos equipamentos de osmose reversa são capazes de retirar íons com grande propriedade, produtos bacterianos e microrganismos.

A qualidade da água utilizada na lavanderia hospitalar também merece destaque, pois é um setor que está exposto a um alto risco de contaminação. A água não deve conter sais de cálcio e magnésio a fim de evitar desperdício à base de sabão, além da destruição prematura da roupa e diminuição da capacidade de absorção do tecido, tornando a roupa áspera e acinzentada. Tampouco deve conter ferro ou manganês, que amarelam e danificam as máquinas. A filtragem com elemento adsortivo é capaz de eliminar o ferro, o manganês e a matéria orgânica.

Os processos de higienização e muitos dos processos de esterilização também utilizam água e a sua qualidade é de extrema relevância. Assim, cada processo do ambiente hospitalar requer características especificas da qualidade da água, sendo que é necessário seguir esses parâmetros.

Uma boa gestão hospitalar no que se refere ao uso, aproveitamento e tratamento da água, bem como ao gerenciamento de resíduos (efluentes) é imprescindível para a saúde pública e para o meio ambiente. Uma possibilidade viável para o aproveitamento de água dentro dos hospitais é o reuso da água. O reuso da água para fins não potáveis é viável dentro de diretrizes e normas emitidas pela ABNT e se realizado adequadamente em respeito às normativas, não acarretará prejuízos à saúde humana e nem ao meio ambiente.

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De forma geral, as águas de reuso poderão ser utilizadas em atividades que prescindem de água dentro dos padrões de potabilidade como irrigação dos jardins, lavagem de pisos e calçadas. Para a implementação de um Sistema de Tratamento e Reuso de água é necessário um estudo prévio do local, com a verificação do sistema de abastecimento de água e de quais setores forneceriam a água com a qualidade necessária para ser reaproveitada. Tal sistema geralmente contém depósitos de águas residuais, recursos para filtragem de água, um tanque para armazenamento de água filtrada, recursos para cloração de águas residuais e recursos de controle do processo de tratamento.

Dentre os inúmeros benefícios de se fazer o reuso de água está a redução do lançamento de efluentes em cursos d’água, possibilitando uma melhoria na qualidade das águas e a redução de captação de águas superficiais e subterrâneas, aumentando a disponibilidade de água potável. Para além das questões principais de sustentabilidade e de conformidade legislativa, a prática do reuso também proporciona uma relevante economia para os hospitais.

A FUSATI é empresa especializada em soluções completas para tratamento de água, efluentes industriais e doméstico e oferece tecnologias seguras e avançadas em Sistemas de Filtração de Água, Ultrafiltração, Osmose Reversa, Sistemas de Tratamento e Reuso de Água e Decloração e Dessalinização para as aplicações específicas da água nos hospitais, proporcionando resultados positivos em relação ao seu consumo.

Exemplos de Hospitais Clientes FUSATI:

Hospital Unimed Araras – Cidade de Araras – SP
Hospital de Olhos Rio Verde – Cidade de Rio Verde –GO

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O Tratamento da Água no Ambiente Hospitalar
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No ambiente hospitalar o consumo de água é muito alto e a sua qualidade segue critérios de potabilidade e minerabilidade diferenciados. A água que é considerada própria para o consumo humano não é assim considerada para o uso hospitalar. Isso porque, dependendo do tipo de uso os requisitos de pureza variam de forma a evitar possíveis focos de contaminação e complicações na saúde dos pacientes.
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