Antes da crise hídrica de 2014, que afetou severamente o Estado de São Paulo, assuntos como o Sistema Cantareira e o Aquífero Guarani passavam bem longe das preocupações e conversas dos cidadãos. Simplesmente não faziam parte do repertório popular. Mas quando as torneiras secaram, e o desabastecimento de água entrou definitivamente na vida das pessoas, esses e outros temas saltaram para o topo das relevâncias sociais, políticas e econômicas.  

Durante o colapso, o Sistema Cantareira, megareservatório responsável pelo abastecimento de uma população de 8,8 milhões de habitantes na Grande São Paulo, atingiu alarmantes e persistentes níveis mínimos de água. No desespero, foi necessário até recorrer ao chamado “volume morto”. O Cantareira quase secou e gerou pânico entre a população. Especialistas do setor hídrico e gestores políticos – também passaram a temer a escassez de votos a seu favor em pleitos futuros.

Concomitantemente, o gigante subterrâneo Aquífero Guarani – cuja área territorial de 1,2 milhão de quilômetros quadrados (km²) transpassa parte do subsolo do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – emergiu como uma possível alternativa para aliviar o estresse do rio Piracicaba, um dos mananciais que abastece o Sistema Cantareira. A possibilidade foi levantada num projeto geológico elaborado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). Para a captação de água do aquífero (que, aliás, já abastece algumas cidades brasileiras) seriam construídos poços artesianos no município de Itirapina (SP).  

No resumo daquela grave estiagem paulista, descobriu-se que ao longo de décadas o país não investiu em infraestrutura, em estratégias/tecnologias para evitar momentos críticos como aquele e muito menos em campanhas educativas sobre o uso racional da água. Ficou explícita a falta de informação da sociedade quanto à importância e ao uso consciente da água.  

Em análise panorâmica, hoje, sabe-se que as alterações climáticas em curso em todo o planeta, o desperdício desenfreado e o crescente aumento de sua demanda – em função da expansão demográfica global e da necessidade de setores como a agricultura e a indústria -, potencializaram drasticamente o consumo de água nas últimas décadas.  

Também há o pensamento uníssono de que o uso sustentável da água, visando garantir sua perpetuação para as gerações futuras, está intimamente relacionado a três frentes: a estatal, que necessita elaborar mais e mais políticas públicas acerca do valor deste recurso hídrico e sua finitude; a social, na qual deve haver a conscientização de uma parcela razoável da população (principalmente aquela que ainda “varre” a garagem com o esguicho, em substituição à vassoura); e a econômica, onde deve haver o engajamento responsável de empresas e companhias que dependem da água em suas rotinas industriais.

Responsabilidade hídrica do setor industrial

No âmbito industrial, a responsabilidade quanto ao manejo da água se manifesta, principalmente, no modo como as fábricas realizam a descarga de seus efluentes industriais em redes de esgotos ou cursos d’água: se devidamente tratados ou sem critérios, de maneira arbitrária e poluente.

Quanto àquelas enquadradas na segunda opção, a decisão dos empresários está na preservação da natureza e atendimento às legislações ambientais, com a instalação de unidades próprias de tratamento de rejeitos líquidos industriais. 

O Grupo FUSATI, por meio de sua divisão FUSATI Ambiental, atende uma boa parcela de clientes corporativos com essa visão estratégica que, trocando em miúdos, na gestão de seus negócios concilia duas coisas: produtividade/ganhos e equilíbrio ecológico/manutenção de biomas.

Norteada por esse binômio, a FUSATI Ambiental desenvolve eficientes projetos compactos de Estações Compactas de Tratamento de Efluentes Industriais que atendem necessidades específicas das mais diversas plantas fabris. Para tais, produz e implanta unidades de alta tecnologia que levam em conta especificidades do processo industrial, dos diferentes tipos de resíduos e de águas que abastecem essas companhias.  

No catálogo de soluções da FUSATI Ambiental também há a oferta de projetos que, simultaneamente, cuidam do tratamento de resíduos e do esgotamento sanitário – são as chamadas Estações de Efluentes e Esgotos Industriais.

Outros dispositivos projetados pela FUSATI Ambiental são as Estações de Tratamento de Água (ETA) e de Reúso de Efluentes Industriais. Com essas unidades, o manejo e os cuidados com a água são garantidos desde a sua coleta (junto à rede pública de abastecimento) até a sua reutilização pós-processo industrial. 

A propósito, o Dia Mundial da Água (22 de março) – data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) – foi celebrado recentemente, com o mais que oportuno tema “Água e Mudança Climática”. Neste ano, contudo, de maneira mais ofuscada devido ao protagonismo da pandemia do coronavírus (Covid-19).

As alterações climáticas e o atual cenário de risco à biossegurança da população mundial justificam, cada vez mais, que as discussões, pesquisas e ações em prol da conservação da água não podem parar. Nesse sentido, é bom destacar que as soluções empresariais da FUSATI Ambiental estão afinadas neste mesmo diapasão, valorizando a importância da água, respeitando questões sanitárias e obedecendo à risca legislações ambientais vigentes.

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O Uso Sustentável Da Água Para o Bem Comum
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O Uso Sustentável Da Água Para o Bem Comum
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As alterações climáticas e o atual cenário de risco à biossegurança da população mundial justificam, cada vez mais, que as discussões, pesquisas e ações em prol da conservação da água não podem parar. Nesse sentido, é bom destacar que as soluções empresariais da FUSATI Ambiental estão afinadas neste mesmo diapasão, valorizando a importância da água, respeitando questões sanitárias e obedecendo à risca legislações ambientais vigentes.
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