Estação Compacta para Tratamento de Água de Chuva, ou, como prevenir enchentes?

Existe uma lei estadual, de janeiro de 2007 que estabelece normas para a contenção de enchentes e destinação de águas pluviais. É a Lei Nº 12.526, que prevê a obrigatoriedade da implantação de sistema para captação e retenção de águas pluviais, coletadas por telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos que tenham área impermeabilizada superior a 500 metros quadrados, com os objetivos:

  • I – reduzir a velocidade de escoamento de águas pluviais para as bacias hidrográficas em áreas urbanas com alto coeficiente de impermeabilização do solo e dificuldade de drenagem;
  • II – controlar a ocorrência de inundações, amortecer e minimizar os problemas das vazões de cheias e, conseqüentemente, a extensão dos prejuízos;
  • III – contribuir para a redução do consumo e o uso adequado da água potável tratada.

O que isso quer dizer? É utilizar o recurso da água da chuva a fim de economizar recursos e impedir enchentes. Já que existem grandes áreas impermeáveis que impedem a absorção da chuva, empresas e organizações são responsáveis por fazer a gestão correta desse recurso.

Não é o que acontece normalmente. Na prática, temos organizações com grandes áreas impermeáveis sem escoamento adequado e sem administração do recurso pluvial, contribuindo para inundações e um menor uso adequado da água.

Abaixo dá para ver imagens da Rodoviária de Piracicaba, em um desses casos. Especialmente nessa área, temos diversas construções e áreas impermeáveis, sem atenção à captação da água da chuva.

 

 

Estação para Tratamento de Água da Chuva

Esse é mais um caso que mostra que não devemos ficar sentados esperando a prefeitura cuidar de tudo: as próprias leis obrigam empresas e organizações a trabalharem na prevenção desse tipo de situação. Não dá para por toda a culpa na sazonalidade ambiental ou no período de chuvas, já existe tecnologia suficiente para um planejamento assertivo a cerca da água nos períodos de seca e cheias. Isso muitas vezes, bem na nossa casa: condomínios e prédios são grandes beneficiários desse sistema.

Conheça nossos sistemas de tratamento da água da chuva e descubra como implantar um sistema pode contribuir para o meio ambiente, toda comunidade e ainda, para economia do negócio.

Na Estação há remoção com filtro dos sólidos grosseiros e matéria orgânica, com a posterior desinfecção via aplicação de cloro na água, através de equipamento específico.

Aplicações

  • Empresas de diversos setores;
  • Postos de combustível;
  • Lava rápidos
  • Condomínios e prédios;
  • Transportadoras;
  • Galpões;
  • Usinas;
  • Indústrias.

A água de reúso é ideal para lavagem de peças, carros, pátios, motores, pisos, jardinagem, descarga de banheiros, lavagem de ônibus, e todos os usos que não destinados ao consumo humano e animal (ingestão, alimentos e higiene pessoal). Para todos os outros usos, é segura.

Existe o sistema de grande volume, indicado para empresas e o sistema compacto, que não necessita de grande espaço. Pode ser instalada em casas, chácaras e para fins comerciais dependendo do volume.

Para implantar a Estação de Tratamento de Água da Chuva é preciso ter conhecimento:

– Do tamanho da área de contribuição (telhados, calhas) e cisterna;

– Índice pluviométrico da região

– Volume desejado para ser tratado e armazenado.

Isso no caso de água de chuva. Caso a necessidade seja o tratamento de efluentes, há outras estações personalizadas.

 

A Fusati é uma empresa de sólida reputação, tradicional e há mais de 30 anos dedica-se a melhora da qualidade da água. É referência no mercado e oferece soluções personalizadas industriais e comerciais com o melhor custo-benefício do mercado. Entre em contato pelo e-mail [email protected], pelo Whats App (19) 99608-0239 ou pelo telefone (19) 3301-6666 para auxiliarmos sua empresa.

 

Qualidade das águas

Qualidade das águas

A condição de qualidade das águas é a “qualidade apresentada por um corpo d’água, num determinado momento, em termos dos usos possíveis com segurança adequada, frente às Classes de Qualidade”, sendo que cada classe de qualidade representa um “conjunto de condições e padrões de qualidade de água necessários ao atendimento dos usos preponderantes, atuais ou futuros”, de acordo com a Resolução CONAMA n. 357, de 17 de março de 2005 (CONAMA, 2005, p. 2) [1].

A classificação da qualidade das águas pode variar, conforme os usos aos quais elas se destinam.

A presença de certas substâncias nas águas não significa que estas estejam poluídas, sendo algumas delas necessárias para a manutenção da vida de determinados organismos. Os peixes, por exemplo, consomem, além de certa quantidade de oxigênio dissolvido, algumas substâncias minerais.
Na realidade, a água considerada absolutamente ‘pura’, composta apenas de moléculas de hidrogênio e oxigênio, somente pode ser obtida em laboratório.
Já quando há, nas águas, substâncias estranhas a sua composição, prejudicando seu uso, elas apresentam certo grau de poluição.

Ações inadequadas da humanidade no meio ambiente têm prejudicado o seu equilíbrio dinâmico. Um exemplo disto é a degradação das águas de rios, causada pelo lançamento de esgotos sanitários sem o devido tratamento, assim como pelo despejo de resíduos sólidos e efluentes industriais em galerias de águas pluviais, córregos e valetas a céu aberto, o que tem promovido um aumento de matéria orgânica nas águas, cuja decomposição se faz com o consumo de uma elevada quantidade de oxigênio dissolvido, prejudicando, assim, a sobrevivência de organismos que dele necessitam.
Além disso, nos esgotos despejados podem encontrar-se bactérias patogênicas (transmissoras de doenças), produtos químicos nocivos (por exemplo: agrotóxicos, produtos não biodegradáveis, metais pesados, dentre outros).

E, ainda, esgotos e efluentes domésticos e industriais podem alterar a temperatura das águas, afetando o consumo de oxigênio por organismos aquáticos, e o potencial hidrogeniônico (pH) das águas.
Há, também, outros problemas decorrentes de ações impróprias da humanidade no meio ambiente, tais como: ocupação inadequada do solo, por exemplo, sem a devida distância das margens de rios que sofrem inundações em períodos de cheias; impermeabilização excessiva do solo, prejudicando sua drenagem e contribuindo para a ocorrência de inundações e alagamentos; desmatamento de margens de rios, destruição de mata ciliar, provocando assoreamento; dentre outros.

“Os rios urbanos, que já vinham passando por grandes transformações – em especial a partir da intensa urbanização ocorrida após a década de 1950 -, têm sua condição de deterioração agravada pela precariedade do saneamento básico, pela crescente poluição ambiental, pelas alterações (pontuais ou no âmbito da bacia hidrográfica) da condição hidrológica e morfológica, bem como pela ocupação irregular de suas margens”. (GORSKI, 2010, p. 23) [2].

Salienta-se, pois, a importância de transformações de condutas em relação aos rios e uma maior atenção e cuidado com eles, sendo o monitoramento da qualidade das águas uma das ações necessárias para a identificação, análise e prevenção de problemas, recuperação e melhoria de sua condição ambiental.

Como avaliar a qualidade das águas
“Um dos instrumentos mais importantes para a realização de uma adequada gestão ambiental é o monitoramento. Através dele é possível avaliar as tendências de recuperação ou comprometimento da disponibilidade e qualidade das águas, da qualidade do ar, da recuperação e supressão das florestas, além do cumprimento da legislação e dos limites licenciados para atividades potencialmente poluidoras.” (IAP, 2009, p. 6). [3]

O monitoramento consiste na “medição ou verificação de parâmetros de qualidade e quantidade de água, que pode ser contínua ou periódica, utilizada para acompanhamento da condição e controle da qualidade do corpo de água”. (CONAMA, 2005, p. 3). [4]

De acordo com o método de Avaliação Integrada da Qualidade da Água (AIQA), inter-relacionam-se “três dimensões de qualidade: a físico-química, a bacteriológica e a ecotoxicológica” (IAP, 2009, p. 21) pelo método Multiobjetivo de Programação de Compromisso, “que se baseia em uma condição ideal da qualidade da água (Classe 1 do CONAMA – 357/2005)”. (IAP, 2009, p. 21). [5]
A qualidade da água pode ser avaliada com base em um conjunto de variáveis como, por exemplo (CONAMA, 2005) [6]:

• clorofila;
• coliformes termotolerantes;
• cor verdadeira;
• corantes provenientes de fontes antrópicas (provenientes de ocupação, exploração de recursos naturais e atividades humanas);
• Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO);
• densidade de cianobactérias;
• efeito tóxico a organismos;
• fenóis;
• gosto;
• materiais flutuantes, incluindo-se espumas não naturais;
• odor;
• óleos e graxas;
• Oxigênio Dissolvido (OD);
• potencial hidrogeniônico (pH);
• resíduos sólidos objetáveis;
• substâncias sedimentáveis;
• turbidez;
• etc.

Conforme a Agência Nacional de Águas (ANA) do Brasil, o Índice de Qualidade das Águas (IQA) “foi criado em 1970, nos Estados Unidos, pela National Sanitation Foundation. A partir de 1975 começou a ser utilizado pela CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). Nas décadas seguintes, outros Estados brasileiros adotaram o IQA, que hoje é o principal índice de qualidade da água utilizado no país.” (ANA, 2012) [7].
“O IQA foi desenvolvido para avaliar a qualidade da água bruta visando seu uso para o abastecimento público, após tratamento. Os parâmetros utilizados no cálculo do IQA são em sua maioria indicadores de contaminação causada pelo lançamento de esgotos domésticos.” (ANA, 2012) [7].
“A avaliação da qualidade da água obtida pelo IQA apresenta limitações, já que este índice não analisa vários parâmetros importantes para o abastecimento público, tais como substâncias tóxicas (ex: metais pesados, pesticidas, compostos orgânicos), protozoários patogênicos e substâncias que interferem nas propriedades organolépticas da água.” (ANA, 2012) [7].
O IQA compõe-se de 9 parâmetros, que possuem pesos diferenciados, “em função da sua importância para a conformação global da qualidade da água”
(ANA, 2012) [7].

1. Oxigênio dissolvido (peso = 0,17)
2. Coliformes termotolerantes (peso = 0,15)
3. Potencial hidrogênionico (pH) (peso = 0,12)
4. Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) (peso = 0,10)
5. Temperatura da água (peso = 0,10)
6. Nitrogênio total (peso = 0,10)
7. Fósforo total (peso = 0,10)
8. Turbidez (peso = 0,08)
9. Resíduo total (peso = 0,08)

Cabe ressaltar, também, a importância da avaliação da qualidade microbiológica da água, com relação à presença de parasitas e vírus, além de bactérias, que prejudicam a saúde humana.

O IQA tem sido particularmente afetado pela contaminação por lançamento de esgotos. Segundo a ANA (2011) [8], dentre os parâmetros que compõem o Índice de Qualidade da Água (IQA), os “Coliformes termotolerantes, que correspondem a um percentual de desconformidade de 51%, “reflexo dos baixos níveis de tratamento de esgotos no país”; e o Fósforo total corresponde a um percentual de desconformidade de 42%, com “origem principalmente nos esgotos domésticos e nas cargas difusas”.

Salienta-se, assim, a necessidade de uma maior adequação na destinação e tratamento de efluentes no Brasil.

A população também pode participar no monitoramento da qualidade das águas, ajudando a identificar, por exemplo:

Índices de Classificação da Qualidade das Águas

Os índices de classificação da qualidade das águas varia, conforme a instituição a quem compete a determinação de parâmetros e o processo de avaliação.
De acordo com o IAP (2009, p. 99) [12], com base na aplicação do Método de Avaliação Integrada da Qualidade da Água (AIQA), os índices de qualidade da água podem ser classificados em 7 grupos, “comparáveis à classificação determinada pela Resolução CONAMA N. 357, de 17 de março de 2005:

1. Muito boa / Classe 1 / Cor indicatória: azul claro (AIQA = 0,00 a 0,20)
2. Boa / Classe 2 / Cor indicatória: verde claro (AIQA > 0,20 a 0,40)
3. Pouco poluída / Classe 3 / Cor indicatória: amarelo (AIQA > 0,40 a 0,60)
4. Medianamente poluída / Classe 3 / Cor indicatória: laranja claro(AIQA > 0,60 a 0,80)
5. Poluída / Classe 4 / Cor indicatória: laranja escuro (AIQA > 0,80 a 1,00)
6. Muito poluída / Fora de Classe / Cor indicatória: vermelho (AIQA > 1,00 a 1,20)
7. Extremamente poluída / Fora de Classe / Cor indicatória: roxo (AIQA > 1,20)

Fonte: www.cuidedosrios.eco.br

Whatsapp
Podemos ajudar! Fale com um especialista em Tratamento e Filtros de Água.